26/05/2008
eu estou enlouquecendo. eu juro que estou. está saindo do meu controle. eu juro que está. e eu sei que todo mundo vai comentar "eu sei como é, eu já passei por isso, as reclamações são sempre as mesmas, você vai sobreviver". não vou, não quero. quero ir ali dar uma morridinha e já volto, pode ser?
minha cabeça vai explodir! eu sei que vai! eu sinto os neurônios inchando e fazendo pressão já.
não quero mais brincar. cansei. eu quero ser a dona da bola, desmontar o time, dizer que não gosto das regras e voltar pro aconchego da minha casinha em paz. mas eu não posso. eu não sou a dona da bola. eu sou obrigada a continuar jogando e jogando e jogando e jogando até desmaiar de cansaço.
o que, pensando bem, não falta muito.
eu quero darumfastforwardlogonessacoisatoda! dar um fim nessa desgraça. que saco. que inferno!
não sei o que eu ainda estou fazendo aqui. não sei. um ano desperdiçado.
e como eles dizem: "tempo é dinheiro". aqui, realmente é. dinheiro desperdiçadoeste texto nunca existiu.
Marcadores: pré-vestibular, stress diário
24/05/2008
há uma praça. nessa praça, há um ponto de ônibus e há um banco. árvores, passarinhos, folhas caídas e bitucas de cigarro também - porque nem tudo é sempre lindinho. mas o que importa é que nesse banco, há uma garota. e naquele ponto de ônibus, um garoto há de chegar.
ele chega, ela sorri, ele senta ao lado dela. "oi" e bochechas rosadas. eles jogam um pouco de conversa fora, entre beijinhos e cafunés, só para se livrar do lixo do cotidiano.
quem passa por ali vendo aqueles dois pombinhos não consegue evitar de se comover. e pessoas passam, sim; eles sentem que estão sempre sós. pessoas passam, sim, os vêem; eles não vêem ninguém além de um ao outro.
eles finalmente decidem levantar. reclamam do desconforto do banco da praça, mas no fundo não realmente se importavam - mesmo se fosse uma cama de pregos, contanto que eles estivessem juntos, não seria problema. de mãos dadas eles caminham até a grande avenida. olham para a direita, o caminho de sempre, olham para a esquerda, o caminho da casa dele. "e aí?".
o feriado é ensolarado, todavia, eu passo os dias dentro do meu quartinho acinzentado pelas películas no vidro e as persianas metálicas. hoje é dia de monotonia, minhas estórias são monotonias. são água, açúcar, desenhos que estraguei ao colorir, citações bobinhas e são tão caios. nem eu suporto. monotonia; e monotonia sempre volta, logo, essa história há de voltar. ah, se há.
Marcadores: boring, carência, feeling blue, love, narrando
marina b.,
18, pólis do sr. floriano peixe oco, da capitania hereditária de santa catarina, uma mistura de perfeccionismo, teimosia, stress, muita curiosidade, amor transbordante, algumas boas amizades, maternidade perfeita, valores, com uma pitada de angústia e inveja, porque todo mundo tem.
e uma
ESFP.
love:
aquelas pessoas especiais, as músicas certas nas horas certas, fotografia, cores, composição, palavras/notas musicais blended in perfection, ponta fina, janelas grandes para sentar e olhar, o mar, uma coisinha pequena e doce ao final de uma refeição, momentos de ócio criativo, filmes embaixo das cobertas ou no cinema, felinos e vaquinhas, sorrisos inesperados, demonstrações de afeto, transbordar mel, reconhecimento.
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