25/02/2008
Eu te dei um braço, você pediu por uma perna. Eu te dei uma perna, tu me mataste. Mas tudo bem, porque eu fui a generosa e tu pediste com jeitinho. Eu ti ve pena, assim como todos que estavam ao teu redor. Mas não, não era pena do motivo das tuas lágrimas, e sim do quão patética tu estavas sendo. Ah, garota, e eu te disse: "Cresça (e desapareça)". Mas ainda não foi o suficiente; e eu quis te ajudar, criança. Dei-te uma arma. Ah, que erro. Eu te dei um braço, tu pediste por uma perna. Eu te dei uma perna, tu pediste por uma arma. Eu te dei uma arma, tu me mataste.
"É o processo natural das coisas", tu dizes. Mas assim sendo, agora terei que te mostrar que, nesse processo, eu não sou a presa;
eu sou o predador.
ps: Falsidade é uma merda, a vida alheia é uma merda. Mas, como já diria o "poeta" Justin Timberlake... "What goes around comes back around".
Marcadores: anger, stress básico
24/02/2008
Eu raramento escrevo sobre política. Este blog não tem cunho político. Mas hoje, vou fazer uma post diferente de tudo.
Esta post deveria ter sido feita no dia 22/02, mas não deu. Só deu hoje, então vai hoje mesmo.
Isto é uma espécie de desabafo.
Eu sempre nado contra a correnteza defendendo o Governo Lula. Não é questão de colocar a minha mão no fogo e dizer que sou 100% a favor de tudo o que acontece. Não é. Não dá pra ser. Mas eu me informo, muito além do que passa na Globo e do que é relatado na Veja, então vejo (há!) as coisas de uma forma diferente da maioria.
Eu estudo no colégio particular da elitezinha. Lá, quando você faz matrícula, já vem embutido uma assinatura da Veja. As pessoas que freqüentam o colégio normalmente se dividem em duas categorias: 1) não gosto de política, acho chato, não sei e não quero saber ou 2) sempre que falam em política eu só repito tudo o que meu pai diz em casa, então não faça réplica porque eu não terei tréplica. Simplesmente, não tem debate, não tem conversa. É um rebanho que diz "sim, senhor" para tudo. Aí, sempre acabo ouvindo besteiras pra lá e pra cá. Aquele auê que passa no Jornal Nacional e é capa da Veja vira assunto do colégio por mês inteiro.
Mas se tem uma coisa boa, é receber recompensa por colocar fé em alguma coisa. E eu recebi bastante, posso dizer. Mas hoje, lendo o
blog da Lúcia Hippolito (post do dia 22/01), abri um sorrisão que valeu muito a pena. O Brasil tem dinheiro
e sobra para pagar a dívida externa. E vai pagar.
Acabou a situação ridícula de "devemos pagar ou não?". Acabou o "mas é impossível". Acabou o "foi culpa do fulano ou do beltrano". Chega. Tomou-se uma decisão firme, certa, e o resultado é tudo o que eu queria. Eu tinha esperança de viver para ver isso, mas não esperava que fosse assim tão cedo. Hoje eu sou só alegria.
Pode ser precipitação? Pode. Ainda tem muita coisa pra mudar? Tem. Tem muitas vírgulas e poréns na história? Tem. Mas não adianta, ainda sou só alegria. Porque eu não perdi a esperança no meu país, e não quero perder. Eu comemoro cada coisa boa que acontece, sim.
Acho terrível só dizer "o Brasil é uma bosta, quero ir embora". Nasci aqui, cresci aqui e quero fazer o melhor possível para poder ficar aqui. O mundo é grande e eu posso conhecer tudo, mas meu lar é aqui.
E ai, tem um gostinho tão bom quando o Lar fica um pouco mais em ordem.
Marcadores: aleatório, yay
15/02/2008
Eu posso ser o que vejo, ouço, leio ou creio.
Posso ser o que faço, como faço ou por que faço.
Mas com certeza, maior parte de mim, são as pessoas que conheço.
Especialmente, as que vão embora.
Acho que eu sou
o que ficou
(delas).
Marcadores: carência, feeling blue
marina b.,
18, pólis do sr. floriano peixe oco, da capitania hereditária de santa catarina, uma mistura de perfeccionismo, teimosia, stress, muita curiosidade, amor transbordante, algumas boas amizades, maternidade perfeita, valores, com uma pitada de angústia e inveja, porque todo mundo tem.
e uma
ESFP.
love:
aquelas pessoas especiais, as músicas certas nas horas certas, fotografia, cores, composição, palavras/notas musicais blended in perfection, ponta fina, janelas grandes para sentar e olhar, o mar, uma coisinha pequena e doce ao final de uma refeição, momentos de ócio criativo, filmes embaixo das cobertas ou no cinema, felinos e vaquinhas, sorrisos inesperados, demonstrações de afeto, transbordar mel, reconhecimento.
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