22/01/2007
Eu ainda descubro o que é que existe, dentro de mim, que nunca me permite parar.
Que me faz sempre querer mais. Ou acreditar que eu posso ter mais.
E não é uma simples ambição. Antes fosse. Seria bom.
Mas para mim, é ruim algo ruim.
Eu participo é do "grupo das inconformadas". Eu nunca aceito que chegou ao fim.
Se fosse ambição, eu batalharia mais.
Mas não é bem isso. Para mim é só um dado incorreto.
Ou eu simplesmente... Nem ouvi.
- Marina, aquilo acabou.
- Ah, me vê mais um pouquinho vai.
- Marina, não tem mais tequila.
- Tá bom, agora encha mais o meu copo.
- Marina, estou indo embora. Para sempre.
- Beleza! Volte mais tarde então.
E pegando esse trem, eu paro para pensar:
Eu realmente não acredito no que eu deveria acreditar.
Mas a pior parte?
Eu acredito no que eu não deveria acreditar.
Acho que tem um erro dentro do meu cérebro.
Vai ver é um parafuso meio solto.
Vai ver, ele gira para o lado contrário.
Sim é não. Não é sim.
Eu me derreto pelo clichê.
Eu repito meus erros.
Eu acredito em alguns homens!
Que absurdo.
Eu realmente preciso arrumar este parafuso.
Marcadores: stress básico
Dizem as boas línguas que depois da tempestade, sempre nasce o sol.
Pois bem, estou no meu momento de nascer-do-sol.
A sensação?
De não dever nada a mim, nem a ninguém.
Sinto-me muito mais do que bem,
Sinto-me melhor.
Melhor do que antes.
Melhor do que muita gente.
E não vou negar:
A vontade é de mostra para todo o mundo.
A vontade é de gritar ao meu atual bem-estar:
O-bri-ga-da. Você chegou em hora certa.
Senti sua falta. E muito!
Mas agora veio pra ficar.
Dentre todas estas coisas que mudaram,
Há uma que eu tenho absoluta certeza:
Teus passos não abalam mais o meu chão!
Marcadores: yay
12/01/2007
A:
Todo mundo me manda relaxar. Sou ansiosa mesmo! Cutuco as unhas, bato o pé, falo alto e bagunço os cabelos. Mas não me leve a mal! Não quero apressar nada. Não acreditas?
O:
Tu e teus pensamentos. E ainda dizes que parte disso é culpa minha? Eu não tenho culpa nenhuma se tu és maluca! Que fiques com tudo na tua consciência e no teu peito. Eu lavo minhas mãos. Esperas que eu mude? Pois então, é melhor sentar. Quero segurança, e daqui eu não saio. Meu mundo eu que construí.
A:
Só quero um amigo, mas aceito cafuné. Sou carente também! E que mal há nisso?
O:
Que insistência! Maldito foi o dia em que te aceitei, mesmo que por pouco tempo. Agora tu ficas a me perseguir. Esperas que eu volte pra ti? És feita de ilusões. Eu não te conheço.
A:
Sempre transformei mentiras em verdades, e isto insistem em chamar de "ilusão". Não me importo mais. Se não há contos de fadas, fico com as minhas ilusões mesmo. E se quiseres fugir de minha estória... Que fujas! Hei de encontrar outros sapos por aí.
O:
És mesmo uma princesa. Mantendo segredos. Não confiando em ninguém. Não há quem te conheça. És estereótipos, não és verdade.
A:
Fui eu que me pus dentro desta torre, esperando por alguém para me decifrar. Pelo jeito, não és tu. Deixe-me em paz então. Tchau.
Marcadores: narrando, stress básico
marina b.,
18, pólis do sr. floriano peixe oco, da capitania hereditária de santa catarina, uma mistura de perfeccionismo, teimosia, stress, muita curiosidade, amor transbordante, algumas boas amizades, maternidade perfeita, valores, com uma pitada de angústia e inveja, porque todo mundo tem.
e uma
ESFP.
love:
aquelas pessoas especiais, as músicas certas nas horas certas, fotografia, cores, composição, palavras/notas musicais blended in perfection, ponta fina, janelas grandes para sentar e olhar, o mar, uma coisinha pequena e doce ao final de uma refeição, momentos de ócio criativo, filmes embaixo das cobertas ou no cinema, felinos e vaquinhas, sorrisos inesperados, demonstrações de afeto, transbordar mel, reconhecimento.
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